Metaprogramação Psíquica Para Autoestima E Motivação

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Razão Para Viver

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

EMDR

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O EMDR é uma nova forma de psicoterapia, desenvolvida nos Estados Unidos no final dos anos 80 pela psicóloga Francine Shapiro. EMDR significa Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares, porque permite o reprocessamento de lembranças dificéis e dolorosas através da integração do conteúdo neuronal em diferentes hemisférios cerebrais.

Inicialmente o método foi utilizado para tratar seqüelas provocadas por Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), mas temos ampliado as possibilidades de intervenção. Além de quadros resultantes de ansiedade generalizada, fobias, síndrome de pânico, depressões, temos obtido resultados promissores com doenças psicossomáticas e aprimoramento de desempenho futuro.



Mais informações em: http://www.emdrbrasil.com.br/

A Criança Interior

sábado, 20 de outubro de 2012


Por Rosemeire Zago - psicóloga clínica com abordagem junguiana .

Geralmente lembramo-nos de todas as crianças que estão à nossa volta:
- Filhos, primos, netos, sobrinhos, vizinhos, filhos de amigos, mas, provavelmente esquecemo-nos da principal:
- A nossa criança interior.
É isto mesmo, existe dentro de cada um de nós uma criança de 3, 4 ou 7 anos que precisa muito de nós.


Embora isto possa parecer estranho, é muito importante esse reencontro para o nosso crescimento emocional, pois através do contacto com a nossa criança podemos curar muitas de nossas feridas e compreender muitos de nossos conflitos.
A criança interior representa a nossa totalidade psíquica, a parte genuína que vamos perdendo quando nos tornamos adultos.
Ela está presente nos nossos sonhos, fantasias, desejos, imaginações, intuições, na nossa capacidade de brincar, imaginar, criar e principalmente, na sensibilidade.

Para cuidarmos dela é preciso reconhecer a sua presença e perceber as suas necessidades.
Ao estabelecer contacto com a sua criança interior, sem dúvida irá conseguir libertar muitas emoções que estão presas em si desde a infância.
Em alguns momentos, esse encontro pode ser muito doloroso, pois não é fácil recordar o que nos fez sofrer, mas ao mesmo tempo é libertador lamentar com ela as suas dores reprimidas, deixá-la chorar livremente e principalmente descobrir que não é verdade o que nos fizeram acreditar sobre quem somos.
Mas é possível transformar toda a dor ao reencontrar com essa criança que está dentro de si e que apenas espera pelo seu amor.

Na nossa criança interior, tanto os momentos bons como os maus, estão gravados.
O objectivo de reencontrar essa criança é resgatar o que houve de bom e reeditar/trabalhar o que houve de mau.
Quando perdemos a conexão com a nossa criança, sentimo-nos abandonados, sozinhos, mesmo quando acompanhados, ou ainda, tornamo-nos duros, inflexíveis, frios, agressivos.
A criança interior abandonada torna-nos adultos com medo de errar, sempre à procura de aprovação, reconhecimento, enfim, sempre à procura de amor.

Quando choramos, é a nossa criança abandonada chorando.
O modo como fomos tratados quando crianças é o modo como nos trataremos pelo resto da vida e o modo como muitos ainda tratam os seus filhos.
Inconscientemente, transformamos a nossa vida numa eterna corrida, buscando desesperadamente encontrar o que julgamos não termos recebido, e tentando resgatar depois de adultos, ainda que muitas vezes de forma destrutiva, aquilo que acreditamos não ter tido quando crianças.

Mas isso pode mudar ao reencontrar a sua criança interior abandonada e perdida.
Todos aqueles que têm uma relação negativa com a figura de pai e/ou mãe podem ter a origem desse facto na infância, quando registaram que não receberam atenção e afecto suficiente quando crianças.
Quando adultos, continuam a sentir-se indignos de amor, e por isso, punem-se, mantendo relações destrutivas ou ainda, repetindo os padrões que ficaram registados.
Outras pessoas deixam-se influenciar por toda a vida por frases como "criança não dá palpite" ou "criança não sabe o que diz".

E mesmo depois de adultas, omitem as suas opiniões e continuam a achar que as suas idéias não têm qualquer valor.
Outras ainda passam o tempo inteiro pedindo desculpas por existirem, como se fossem incapazes de parar de ouvir aquela frase ouvida na infância:
- "É tudo culpa tua".
Em geral, levamos dentro de nós uma imagem da infância ideal, aquela em que o acolhimento e demonstrações de amor foram perfeitos.

Essa imagem muitas vezes poderá ser projectada nos outros e lamentando por um ideal, idealizamos relacionamentos e aumentamos a nossa solidão e dor.
A criança só pode expressar os seus sentimentos quando existe alguém que os possa aceitar completamente, sem críticas, julgamentos, comparações, entendendo-a e dando-lhe apoio.
O que raramente tivemos.
Quando a criança não sente permissão para expressar sentimentos, sejam estes quais forem, ela aprende que os seus sentimentos não importam, não se sentindo valorizada, amparada, amada.

A criança pensa que para satisfazer as suas necessidades não deve demonstrar que tem necessidades, reprimindo assim os seus sentimentos mais puros e com isso uma parte de seu verdadeiro eu.
Para curar as nossas emoções reprimidas, temos de sair do esconderijo, enfrentar as defesas, as máscaras e confiar em alguém.
A sua criança ferida precisa também de um aliado que não a envergonhe e que a apoie para testemunhar o abandono, a negligência, o abuso e a confusão.
Para curar as suas feridas é necessário que reconheça a sua dor.
Você não pode curar o que não pode sentir!
Quando experimenta o antigo sentimento e fica ao lado da sua criança interior, o trabalho de cura ocorre naturalmente.

Se quiser, poderá escrever. Escreva como se fosse essa criança.
O que é que ela pediria?
O que diria?
Escreva tudo que vier à sua mente, sem julgamentos.
Depois leia o que ela pede e procure atendê-la.
Lembre-se de que as carências que sente hoje podem ser resultado da falta de amor e compreensão que não recebeu quando era criança.
Cabe-lhe dar-lhe isso a ela hoje, dando-lhe muito carinho e a compreensão de que necessita, em vez de esperar que os outros façam isso por si.

Quando éramos crianças talvez não pudéssemos modificar ou entender a realidade, mas agora, adultos, podemos e devemos tornar-nos responsáveis por essa criança, como se fôssemos o nosso próprio pai e mãe.
Como se tem tratado? Com compreensão, amor?
Quando vai ouvir-se a si mesmo?
Espero que tenha autoconfiança suficiente para ser o aliado da sua criança interior no trabalho com a dor.
Não pode confiar absolutamente em ninguém, mas pode confiar em si mesmo.

De todas as pessoas que conhece na vida, é a única a quem nunca a vai abandonar e a única que nunca vai perder.
Entre em contacto com a sua criança.
Converse sempre com a sua criança e procure agradar-lhe.
Lembre-se do que gostava de comer na infância ou o que gostaria de comer hoje se fosse criança.
Vá comprar e delicie-se.
Como gostava de brincar? Lembre-se de algumas brincadeiras e não se acanhe, vá brincar!
Que tal deixar-se rolar na relva?
Melhor ainda se for juntamente com aquela pessoa especial que ama.

Relembre, invente!
O importante é permitir-se ficar mais relaxado e muito mais alegre.
Logo irá perceber a diferença dentro de si.
O reencontro com a criança interior cura muitas doenças, feridas emocionais, diminui o stress, pois permite-lhe brincar, relaxar, enfim, traz você de volta à vida!
É importante lembrar que a necessidade desse encontro com a criança interior faz parte da jornada de todo ser humano que está em busca de crescimento.

Na realidade, o processo desse reencontro é a busca de si mesmo, do seu self, do seu verdadeiro "eu".
Para encontrar essa criança abandonada o mais indicado é através do processo analítico, ou seja, da psicoterapia com base no inconsciente, amparando essa criança e compreendendo os seus sentimentos, pois a cura só acontece quando lamentamos os nossos sentimentos mais íntimos.
Caso tenha dificuldade em fazer esse processo sozinho, procure a indicação de um profissional que trabalhe com essa abordagem.

Pense nas maneiras que poderá usar para entrar em contacto com sua criança interior:
- Faça uma lista com 10 maneiras de se divertir.
Que tal algumas atividades bem "infantis"? Pode ir a um parque de diversões, ao circo, desenhar com lápis de cor, enfim, escolha as suas próprias brincadeiras.
Feita a lista, procure envolver-se em pelo menos algumas atividades todas as semanas.
Espero que descubra muitas maneiras de se divertir! A sua criança agradece!

E lembre-se do escreveu Jean Paul Sartre:
"Não importa o que fizeram conosco, o que importa é aquilo que fazemos com o que fizeram de nós".

Referência: http://ousarcrescer.blogspot.com.br/2009/10/crianca-interior-entre-em-contacto-com.html

Chico Xavier - Oração Nossa

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Um Par De Sapatos Velhos

quarta-feira, 3 de outubro de 2012